Comece aqui para descarbonizar sua instalação de hidrogênio

O hidrogênio é usado em todos os lugares nas nossas vidas diárias, desde os alimentos que comemos até os semicondutores nos nossos eletrônicos. Além disso, como o hidrogênio é livre de carbono, é a base para criar os novos combustíveis limpos do futuro. Mas nem todo hidrogênio é sustentável, a diferença está em como ele é produzido.

As cores da produção de hidrogênio

A cor é importante quando se trata de hidrogênio. Cerca de três quartos do hidrogênio produzido hoje é cinza: produzido a partir de gás natural em um processo chamado reforma a vapor. A desvantagem desse processo é que ele libera grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera. Quase dez quilos de CO₂ são emitidos para produzir apenas um quilo de hidrogênio, dando a ele uma grande pegada de carbono.

O hidrogênio verde, por outro lado, oferece o potencial para uma energia mais limpa. Produzido com eletricidade de fontes renováveis para separar a água em hidrogênio e oxigênio por meio da eletrólise, esse processo é totalmente livre de carbono e representa o caminho ideal para um futuro sustentável. Mas até que haja precificação do carbono, a produção de hidrogênio verde nos dias de hoje permanece mais cara do que a reforma a vapor.

O hidrogênio azul é feito usando a mesma matéria-prima que o hidrogênio cinza, mas captura as emissões de CO₂ para armazenamento ou reutilização. Em decorrência do amplo uso de hidrogênio em toda a economia, a produção em larga escala de hidrogênio azul será um aspecto crítico da transição energética para emissões líquidas zero.

Criando um hidrogênio azul mais limpo

Aqui na Casale, estamos introduzindo tecnologias de reforma baseadas em oxigênio de última geração para um hidrogênio azul ainda mais limpo, aumentando a produção e a eficiência e permitindo que mais emissões de CO₂ sejam capturadas.

Nossas soluções usam reforma térmica automática (ATR) e oxidação parcial (POX), que permitem produzir um gás de síntese rico em hidrogênio, reduzindo a pegada de carbono da instalação. Ao contrário das instalações tradicionais de hidrogênio azul, os processos autotérmicos são de autoaquecimento. Em vez de queimar gás natural, o que resulta em uma grande quantidade de emissões que precisam ser capturadas, eles queimam apenas uma parte do gás de síntese livre de carbono produzido para energia: reduzindo radicalmente a quantidade de CO₂ emitida por quilo de hidrogênio, de 10 para menos de 0,1 quilo.

Essas soluções são revolucionárias, permitindo que os operadores ultrapassem o limite de capacidade atual da sua instalação: produzindo até 2 a 3 vezes mais hidrogênio azul em uma única unidade em comparação com uma instalação tradicional. Em outras palavras, mais hidrogênio com menos emissões, e uma taxa de captura de carbono acima de 99%. Além disso, nossas soluções são escaláveis e podem ser aplicadas a instalações de hidrogênio cinza novas e existentes.

O combustível do futuro

Acreditamos firmemente que o hidrogênio é a fonte de energia do futuro. Nossa abordagem para entender a dinâmica da combustão nos permite produzir hidrogênio com níveis incomparáveis de quantidade e pureza. Nos últimos 25 anos, nossas tecnologias de reforma à base de oxigênio (ATR e POX) foram instaladas em instalações no mundo inteiro, inclusive dentro da maior instalação de metanol, onde a ATR gera um equivalente a 630 mil metros cúbicos normais de hidrogênio por hora: quase três vezes a quantidade produzida pela maior instalação de hidrogênio com base em reforma a vapor.

E estamos ressaltando nossa liderança no desenvolvimento de uma economia de hidrogênio com um engajamento ativo em uma variedade completa de processos usados para a produção de hidrogênio azul. Estamos usando nossa vasta experiência em reforma a vapor, reforma autotérmica e reatores de oxidação parcial para pesquisas contínuas que não apenas melhoram nossos produtos, mas também aceleram a transição energética.